01 fevereiro, 2012

Rememorando... férias 2009.

Nossas férias em 2009, onde pegamos nosso carrinho e viajamos para Ilhéus, Salvador, Ituberá e Chapada Diamantina.

 








Foi uma viagem maravilhosa, onde vivenciamos o companheirismo e um tempo novo em nossas vidas.  Momentos muito felizes!
B.

19 março, 2009


Estou reativando meu blog.
Muita coisa está mudada desde a última vez que escrevi aqui, e a principal delas tem a ver com a foto. Essa foto é do meu batismo nas águas, foi em fevereiro desse ano. Me converti à religião evangélica em agosto de 2008 e desde então sou nova criatura. Sou mais feliz porque agora tenho Jesus comigo, me ensinando o tempo todo sobre como viver melhor.
Amo muito essa vida!!!
B.

13 maio, 2008

Eu

estou

meio

mais

ou

menos

hoje!



Sei que isso num instante vai passar, quem sabe até passe logo após eu termine de escrever esse desabafo, mas e por isso mesmo, preciso escrevê-lo!

Tem dias em que me sinto assim, mais ou menos... sinto-me às vezes pressionada pelo tempo e pelas pessoas, mais especificamente pelos pais de meus pacientes e com peso maior, pressionada por mim mesma! A pressão de que falo não é explícita, não há uma cobrança direta por parte de ninguém, mesmo porquê eu deixo bem claro que o trabalho maior fica por conta deles, sem sua participação o tratamento não vai a lugar algum.

Quero dar conta de tudo, quero saber tudo e mais um pouco! Quero ter respostas para as mais variadas dúvidas, mas em alguns casos isso se torna tão difícil... são tantas variáveis envolvidas, e muitas delas incontroláveis e impossíveis de serem mensuradas, como a mentira por exemplo.
Como posso dar conta de mentiras que os próprios pais contam? Ou então omissões de fatos fundamentais para o tratamento da criança?
Tadinhos!!!!!!!!!
Coitadinhos de todos eles, pais, avós, responsáveis e pacientinhos...
Todos sofredores por não saberem como resolver seus problemas, o papel da família muitas vezes fracassa. Dói assistir Super Nanny e ver o desespero daquelas famílias, todas gritanto "Socorro" em meio à confusão de viver sob o mesmo teto!
Sentimentos são constantemente negligenciados, conversar com os filhos para muitos pais equivale a dar um belo sermão! Isso lá é conversa? É diálogo isso? Está mais parecendo um monólogo, um discurso absolutamente unilateral, em direção vertical (de cima para baixo).
Coitados!!! Estão perdidos!!
Eu ainda não sou mãe, estou me preparando muito bem para isso, é o que todos deveriam fazer. Infelizmente muitas famílias são formadas sem nenhum preparo. E a gente vê muito disso aqui na Bahia, mas em todo o Brasil também. Sabe aquela história: "Deus ajuda a criar" e "onde come um comem dois, três, quatro..." Mas a vida não é só comer né meu bem?
Planejar a vida é uma das melhores coisas que existe, poder exercitar a liberdade de ser quem se quer, de se fazer o que quer, enfim, encontrar a sua felicidade, independente do que diga o mundo.
Hoje eu ouvi uma coisa interessante de uma colega de trabalho, que as regras existem para serem quebradas pois do contrário, nós mulheres ainda estaríamos sendo arrastadas pelos cabelos... engraçado isso! Creio que toda regra pode ser questionada, de maneira assertiva, sem partir para a briga mas também sem dizer "amém" para tudo.
Percebo que estou indo de um assunto ao outro, estou fugindo um pouco do meu tema inicial, mas é isso, tudo se mistura.
Também estou meio assim, mais ou menos porque me sinto injustiçada, trabalho tanto, me dedico tanto e minha carga horária está diferente da maioria, consequentemente meu salário está mais baixo. Eu e uma colega psicóloga estamos nessa situação, porque passamos no concurso cujo edital dizia que a carga horária dos psicólogos era maior. Estamos aguardando a resposta POSITIVA à nossa solicitação de mudança que hoje ainda não saiu. O jeito é esperar até amanhã. Vai dar tudo certo. Não sei nem por que estou escrevendo isso, aff!!
Enfim, tenho fé de que tudo vai melhorar!!! Tudo!! De que eu vou ser bem melhor reconhecida, de que poderei ajudar cada vez mais famílias com meu trabalho, de que vou escrever um livro (um não, vários, se Deus permitir), de que serei uma ótima Psicopedagoga, de que montarei e aplicarei projetos de atuação em escolas, etc...
Continuo amando o que faço, apesar de às vezes sentir que carrego o mundo nas costas, é só sair do trabalho e desligar o cérebro...
Ai ai, melhorei...
B.

06 fevereiro, 2008

Hobby


Talvez seja o único registro até então de um dos meus hobbies preferidos que é bordar.

07 junho, 2007

Família minha.


Meus amores queridos, moram no meu coração sempre.
B.

11 abril, 2007

Pré Congresso Vitória da Conquista






Viagem em 30, 31 de março e 1 de abril


Vitória da Conquista

Frio

Amigas

Diversão

Cinema

Debates

Teses

Plenária

Conhecimento

Ó paí ó

Shopping

Chocolates

Empatia

Aproximação


Bianca, Lauren e Léa

B.

10 abril, 2007

Registros da visita do coelho

O coelho trouxe um ovo pro Dan


Que ele abriu logo na quinta-feira à noite e eu comi muito, até que meu dente ficou preto.


O coelho também trouxe os ovinhos dos meninos


E escondeu aqui em casa, pois é pois é pois é...



E pra mim ele trouxe o meu preferidão!!! Iupiii!! Comi sozinha.

B.

Sofá

ANTES (sofá véio)

DEPOIS (sofá novinhooooo)

Passeio em Belmonte




Registros do passeio de moto a Belmonte-BA
Pertinho daqui, mais ou menos 35 min de moto, lugar legal, calmo, tranquiiiilo demais.
Com casas bonitas antigas, tudo muito bem preservado.
B.

Enduro a pé.



Fotos do Enduro a pé, dia 24 de março, na Fazenda Mãe Tereza.
Bia e Dan, corajosos participantes da Equipe "Corajosos". Não sabíamos do que se tratava, da dureza que foi o enduro, sede, cansaço, erros de cálculos, direções erradas, tiriricas cortantes, etc etc. Mas que depois de tudo isso fica uma lembrança boa, muito boa por sinal, e uma vontade de fazer de novo.
B.

07 março, 2007

Lost? O que foi que eu perdi?

O que há de tão magnificamente interessante no "Lost"?
Eu nunca assisti porque me parece um terror e eu morro de medo.
O meu pai sempre dizia que não se pode dizer que não gosta de uma coisa antes de provar. rsrs
B.

Que solidão que nada...

Gosto de escrever nesse meu diário. Isso me leva a uma profunda reflexão sobre a vida, e sobre mim mesma. A cada post antigo que leio sinto uma satisfação por ter registrado minhas opiniões e sentimentos naquele exato momento em que aconteceram e existiram. Isso servirá para que eu sempre me lembre de mim mesma, como eu fui, como eu sou, como eu me torno.
Andei pensando que mudei, no que diz respeito ao post "Reflexões", onde o tema principal foi a minha solidão. Hoje em dia (engraçado que nem faz tanto tempo assim) dou uma BANANA pra ela! Não acredito que perdi tanto tempo pensando nisso e me entristecendo. Mas é, isso é assim mesmo.
Parece que é uma questão de amadurecimento, aliada a outros fatores do cotidiano, pequenas coisas que mudam nossa maneira de ser, agir, pensar... Se essa é a minha vida, a vida que eu escolhi, desenhei e desenho para mim todos os dias, como posso reclamar? Reclamar porque meu marido precisa viajar a trabalho? Reclamar porque vivo longe da minha família? Reclamar por sentir imensa saudade dos meus amigos queridos? Não dá pra viver assim, reclamações não são um bom alimento para a alma. Decido então mudar, valorizar ainda mais a vida linda que eu tenho. Eu prefiro assim, eu escolho viver de uma forma mais light, mais alegre, feliz, aproveitando tudo.
Pra isso preciso sair um pouco da minha INTROVERSÃO, tarefa nada, nada, nada fácil. Ser introvertida significa ter a energia quase toda voltada para dentro de si mesmo. Pensar demais, refletir, refletir, refletir mais um pouco sem nunca se cansar. É ter uma timidez como característica predominante de personalidade. No meu caso é ser caseira, extremamente caseira e achar que sair de casa é fazer um grande esforço. É claro que há os momentos em que ela enfraquece um pouco, e acaba abrindo espaço pra uma persona um pouco mais sociável e extrovertida. Mas o que predomina é a introversão. Hoje sei e reconheço isso como uma coisa natural, que pode me acompanhar pela vida, porém não mais me dominará como uma coisa ruim. O conhecimento de si mesmo é uma das maiores riquezas do ser humano. Pobres daqueles que simplesmente passam pela vida sem se questionar de nada, sem se aprofundar nos mistérios do que é o humano.
Mas, cada um a seu tempo.
B.

19 fevereiro, 2007

Di novo!!!


Foto da nossa aventura de ontem na praia de Pitinga - Arraial d´Ajuda.
Ai que delícia! Dias chuvosos em Porto Seguro, em pleno carnaval, que horror! Mas isso deixou o mar um pouco mais agitado, o que tornou o passeio de caiaque mais emocionante, cada ondão!
Ai que delícia, poder dormir até mais tarde, acordar e ir à praia, voltar e dormir mais um pouco, sair à noite... pular carnaval bem light... vidão!
Quero mais!
"Quero mais verão, quero mais tesão, quero mais fevereiro, quero mais amor dentro do coração quero mais dinheiro, quero praia e sol, quero namorar, quero mais alegria..."
Obrigada meu Deus!
B.

07 fevereiro, 2007

Reflexões...

No período em que fiquei sozinha, sem meu marido durante uma semana inteira, andei pensando muito sobre a vida. Principalmente em como a solidão é horrível!! Não sei se há algo tão ruim quanto isso. Não apenas o fato de estar só em casa, mas também e especialmente estar só na rua, no meio das outras pessoas.
Moro em Porto Seguro, uma das cidades mais procuradas por turistas no Brasil, dificilmente fica vazia. Em alguns dias precisei sair sozinha, uma porque estava sem internet em casa, e também porque não aguentava mais tamanho tédio dentro de casa! O tempo não passa, não adianta tentar fazer nada e o pior momento é a noite!
Então, numa dessas saídas, a solidão me bateu forte demais! Como sou uma pessoa hiperpensante, o turbilhão logo começa e desencadeia a tristeza por estar só.
Por exemplo, por que ninguém vai sozinho ao Mc Donald´s? Por que ninguém sai sozinho pra passear na Passarela do Álcool? Por que ninguém vai sozinho ao shopping? Porque não tem a menor graça! Ninguém gosta de solidão.
Estava eu lá no Mc comendo meu número 3, observando as pessoas, a maioria felizes, sempre acompanhadas de uma ou mais pessoas, família, amigos, turistas, namorados, etc etc. E eu só. Credo que horror!
Tudo o que eu faço é com meu marido, ou então com alguma amiga, colega de trabalho, não me acostumo a ficar só. Nem quero.
É claro que um momento só pra gente é importante, mas isso é diferente de solidão. O momento só serve pra organizar as idéias, fazer o que gosta, ver a TV esparramado no sofá, exercita a individualidade, já a solidão agride, dá um tapão na sua cara!
"A solidão é nada, vc vem na hora errada, em que eu não te quero aqui..."
Mas graças a Deus isso passa, não é nem de longe uma situação que perdura, quem aguenta? No final das contas acaba servindo pra valorizar ainda mais os momentos com o meu amor, com a minha família, com meus amigos.
Isso é assim mesmo.
B.

06 fevereiro, 2007

Oi tudo bem?


Estou lendo "Quando Nietzsche chorou" de Irvin Yalom.

Estou adorando esse livro, como é interessante imaginar como foi o surgimento da psicanálise, a questão das tentativas e erros, apesar de ser um romance ilustra muito bem os fatos reais.


Creio que estudarei psicanálise esse ano, a partir de março começará um curso aqui em Porto Seguro, na CEHUS, é bem provável que serei uma das alunas. Meu trabalho me pede mais conhecimento, cada vez mais. O que eu queria de verdade mesmo era uma pós graduação na área infantil, mas não teve jeito de eu encontrar, nem em Itabuna, nem em Salvador, que são os locais mais próximos daqui. E outra área que eu amo também é Psicologia Analítica (Junguiana), mas não tem cursos por enquanto. Bom, vamos começar pela base então, que é a Psicanálise Freudiana. Não tem escapatória, afinal, tudo começou ali.


Ai, estou agoniada. Por enquanto não estou trabalhando à tarde e não me acostumo mais com isso. Preciso dar um jeito nessa situação. O pior de tudo é que EU fico me cobrando, penso que poderia estar fazendo algo mais, produzindo mais, sei lá. Tenho tantas idéias pra colocar em prática e muitas vezes não sei por onde começar. Talvez eu precise aumentar minha carga horária na prefeitura, tomara que seja possível, afinal de contas, demanda infantil tem de sobra! Gosto tanto de atender crianças, amo de paixão. E percebo que meu trabalho pode ir muito além do atendimento clínico. Tenho que colocar meus projetos de Psi escolar em prática. Só não sei muito bem como, ainda.


Sossega guria!!!


Parece que eu tenho uma inquietação natural, as coisas nunca estão boas, sempre podem ser melhoradas, só que isso ao invés de me impulsionar, acaba criando uma tremenda ansiedade, como se fosse sangria desatada e eu tivesse que dar conta de tudo, de cuidar de todo mundo.


Péra lá!!


Vamos por partes, com calma, aquela coisa do DEVAGAR E SEMPRE. Creio que estou apenas começando, terei tempo pra desenvolver trabalhos aqui.


Hoje faz 3 anos, nossa! Parece até que é mais tempo que eu moro aqui de tão bem adaptada que estou. Gosto daqui, gosto da cidade e das oportunidades que ela oferece! Incrível como cresci profissionalmente e pessoalmente! Sou feliz aqui. Só preciso me aquietar um pouco mais.


Um abraço aos queridos visitantes.

Um abraço pra mim mesma daqui a algum tempo qdo voltar a ler.

B.

04 fevereiro, 2007

Daniel...

Bom, hoje estou aqui para contar uma coisa muito legal. É sobre meu amor e o sucesso profissional que vem chegando aos poucos pra ele. Acho linda a sua trajetória, o crescimento que eu tenho acompanhado nesses 4 anos que a gente se conhece.
As suas viagens tem se tornado rotina em nossa vida, porém não uma rotina muito tranquila para mim. Não posso negar que é difícil segurar a barra de me deparar com a sua ausência. Porque Dan alegra a casa, espanta a minha solidão.
Então, quando ele tem que viajar é um tormento para mim. Porém eu entendo o quanto é necessário, e o quanto dependemos disso agora. Ele sempre fala que tudo o que faz é pensando em nós, e no nosso futuro. Acho lindo isso, mas sempre digo que precisamos viver o presente, aproveitar mais o tempo juntos. Mas creio também que tudo tem o seu tempo.
Nesse momento nosso maior objetivo é a construção da nossa casa. Precisamos muito disso, como qualquer ser humano. A casa própria traz uma simbologia linda, nos confere proteção, bem estar, tranquilidade, assim como tínhamos no útero materno. E falando nisso, também pensamos em aumentar nossa família, encomendando uma linda filha ou filho.
Portanto, precisamos trabalhar, pois é através do trabalho que vem os rendimentos, o dinheiro é a energia psiquica materializada. E que Deus nos abençoe nesse grande objetivo.
Na foto, Dan estava em Madri.
B.

27 janeiro, 2007


Ai, ai, estou tão feliz!

Me sinto livre, me sinto corajora e isso é tão bom!
Resolvi colocar um ponto final na história da psicologia hospitalar para mim, já que não havia mais jeito de eu gostar da área. Resolvi passar a bola definitivamente.
Mas, ter aceitado esse desafio foi uma grande experiência de vida que jamais esquecerei, pois isso me tornou mais forte e até mais decidida.
DECIDIDA, essa é uma característica que não se aplicava a mim. A não ser quando decidi largar tudo no sul pra vir pra Bahia, aí sim, nem me reconheci em tamanha determinação.
Mas parece que agora as coisas ficam mais fáceis, conforme a vida vai correndo, "vivendo e aprendendo a jogar". E a indecisão tão presente em minha vida desde sempre, agora ocupa um lugar minúsculo e aparece quase sempre na hora de escolher o sabor do sorvete, da pizza, a roupa, o biquíni, essas coisinhas pequenas.


Viver é uma coisa de louco, só experienciando pra saber como, pois não tem manual de instruções.

14 janeiro, 2007

Passeio em Trancoso!!

Esperando na fila da balsa pra atravessar de Porto pra Arraial e depois pegar a estrada pra Trancoso.

Na balsa, eu, Dan e Biel.


Já em Trancoso na igrejinha.


Minha mami apreciando a bela vista.

B.

Atualizando ainda.

O meu negócio de paixão mesmo é trabalhar com psicologia infantil, aí sim, não há a menor dúvida de que quero fazer isso pra sempre. Na prefeitura trabalho pela manhã com atendimento infantil. Atendo toda a demanda do município, todos os bairros, todas as escolas, AMO o que faço. Esse ano vou estudar, vou fazer minha pós graduação, já tá na hora! Vou investir mesmo!
E agora que estou no hospital apenas dois dias por semana, sobra mais tempo pra me dedicar à clínica particular e às escolas às quais prestarei serviço.
Sabe, no começo eu me preocupei sim com o dinheiro a menos no final do mês, mas depois passei a pensar mais positivo e pensar no que a minha alma estava me pedindo, segui a minha intuição e digo honestamente e sinto-me muito feliz em dizer: NÃO ME ARREPENDO DE NADA, meu Deus, como é bom ter certeza do que se quer! Obrigada meu Deus! E depois o dinheiro será a consequência disso. Meu terapeuta diz que o dinheiro é o esforço da psique materializado. Bonito isso.
Então, estou legal, feliz mesmo. Assim que começarem as aulas terei muito trabalho pela frente, trabalho de PAIXÃO!!!
B.

Atualizando.

Olá meu querido blog!
Preciso mesmo lhe contar as novidades da minha vida, afinal fiquei quase um mês sem escrever nada por aqui e dentro de um mês cabem milhões de acontecimentos.
Creio que o mais importante de todos foi o que eu chamo de "A grande decisão", que foi a respeito do meu trabalho no hospital geral.
A questão é que desde que essa oportunidade caiu de pára-quedas na minha vida eu já me vi em dúvida se ía ou não ía, aceitava ou não a grande chance de abrir um serviço de psicologia hospitalar num hospital que nunca havia tido psicóloga antes.
Eu fui, sem saber NADA, a única coisa que tinha visto a respeito de psicologia hospitalar foi na faculdade, no ano 2001, se não me engano, com uma professora que não me inspirava motivação alguma e a matéria muito menos. Mas, quando a gente vira "adulto" a coisa muda, e eu até então não tinha o perfil de recusar trabalho.
Fui lá, encarei o desafio, devorei livros sobre o assunto, comecei até a gostar um pouco pois aplicava a teoria na prática cotidiana, me motivava com isso. Fui pra Jundiaí e São Paulo conhecer vários hospitais com a ajuda de uma amiga muito especial que conheci no orkut, a Edna, que por amar o que faz me passou ainda mais motivação.
Voltei mais empolgada, sabendo melhor como agir em situações complicadas e até mesmo entendendo melhor sobre psicologia hospitalar. Fui ganhando reconhecimento da equipe, comecei a ser muito solicitada pra atender todo tipo de caso de pacientes internados, enfim, fui pegando o jeito da coisa.
Mas lá no fundo tinha algo que me incomodava, eu me perguntava o tempo todo se era disso que eu gostava, se realmente estava feliz trabalhando na área, enfim, me questionava muito mesmo, todos os dias quando chegava a hora de ir para o hospital. Isso me rendeu muito assunto na minha terapia, e rendeu também muita discussão em casa. Foram praticamente 2 meses até chegar à conclusão definitiva sobre o assunto, que foi: "Realmente não é a minha praia".
Criei coragem pra comunicar a minha grande decisão ao diretor do hospital, que apesar de não acreditar no serviço de psicologia dentro do hospital sempre foi muito camarada comigo. Falei com ele que queria sair, expliquei os motivos, ao que ele me elogiou muito dizendo que minha atitude era muito honesta, principalmente comigo mesma. E que eu não estava encarando o trabalho apenas como um salário no fim do mês.
Bom, resumindo, ele me deu um tempo para pensar, como se eu fosse mudar de idéia, e então eu chamei uma psicolega pra assumir o meu lugar. Ele disse que aceitava, desde que passássemos a trabalhar juntas. Ah, uma coisa que não mencionei foi que eu tive a idéia de implantar o serviço de ambulatório de psicologia, isso sim eu sei que adoraria fazer, pois seria para preparação de pacientes para cirurgias, tratamentos psicológicos pós amputação, etc. Então ele aceitou que ficássemos as duas, a minha colega assumindo a internação geral e eu o ambulatório e a pediatria.
Pois bem, estamos começando a trabalhar juntas agora, não "consegui" sair do hospital, estou lá tentando construir o ambulatório e construiu um projeto de trabalho para a pediatria, vamos ver no que vai dar.
Continua...
B.