27 janeiro, 2007


Ai, ai, estou tão feliz!

Me sinto livre, me sinto corajora e isso é tão bom!
Resolvi colocar um ponto final na história da psicologia hospitalar para mim, já que não havia mais jeito de eu gostar da área. Resolvi passar a bola definitivamente.
Mas, ter aceitado esse desafio foi uma grande experiência de vida que jamais esquecerei, pois isso me tornou mais forte e até mais decidida.
DECIDIDA, essa é uma característica que não se aplicava a mim. A não ser quando decidi largar tudo no sul pra vir pra Bahia, aí sim, nem me reconheci em tamanha determinação.
Mas parece que agora as coisas ficam mais fáceis, conforme a vida vai correndo, "vivendo e aprendendo a jogar". E a indecisão tão presente em minha vida desde sempre, agora ocupa um lugar minúsculo e aparece quase sempre na hora de escolher o sabor do sorvete, da pizza, a roupa, o biquíni, essas coisinhas pequenas.


Viver é uma coisa de louco, só experienciando pra saber como, pois não tem manual de instruções.

14 janeiro, 2007

Passeio em Trancoso!!

Esperando na fila da balsa pra atravessar de Porto pra Arraial e depois pegar a estrada pra Trancoso.

Na balsa, eu, Dan e Biel.


Já em Trancoso na igrejinha.


Minha mami apreciando a bela vista.

B.

Atualizando ainda.

O meu negócio de paixão mesmo é trabalhar com psicologia infantil, aí sim, não há a menor dúvida de que quero fazer isso pra sempre. Na prefeitura trabalho pela manhã com atendimento infantil. Atendo toda a demanda do município, todos os bairros, todas as escolas, AMO o que faço. Esse ano vou estudar, vou fazer minha pós graduação, já tá na hora! Vou investir mesmo!
E agora que estou no hospital apenas dois dias por semana, sobra mais tempo pra me dedicar à clínica particular e às escolas às quais prestarei serviço.
Sabe, no começo eu me preocupei sim com o dinheiro a menos no final do mês, mas depois passei a pensar mais positivo e pensar no que a minha alma estava me pedindo, segui a minha intuição e digo honestamente e sinto-me muito feliz em dizer: NÃO ME ARREPENDO DE NADA, meu Deus, como é bom ter certeza do que se quer! Obrigada meu Deus! E depois o dinheiro será a consequência disso. Meu terapeuta diz que o dinheiro é o esforço da psique materializado. Bonito isso.
Então, estou legal, feliz mesmo. Assim que começarem as aulas terei muito trabalho pela frente, trabalho de PAIXÃO!!!
B.

Atualizando.

Olá meu querido blog!
Preciso mesmo lhe contar as novidades da minha vida, afinal fiquei quase um mês sem escrever nada por aqui e dentro de um mês cabem milhões de acontecimentos.
Creio que o mais importante de todos foi o que eu chamo de "A grande decisão", que foi a respeito do meu trabalho no hospital geral.
A questão é que desde que essa oportunidade caiu de pára-quedas na minha vida eu já me vi em dúvida se ía ou não ía, aceitava ou não a grande chance de abrir um serviço de psicologia hospitalar num hospital que nunca havia tido psicóloga antes.
Eu fui, sem saber NADA, a única coisa que tinha visto a respeito de psicologia hospitalar foi na faculdade, no ano 2001, se não me engano, com uma professora que não me inspirava motivação alguma e a matéria muito menos. Mas, quando a gente vira "adulto" a coisa muda, e eu até então não tinha o perfil de recusar trabalho.
Fui lá, encarei o desafio, devorei livros sobre o assunto, comecei até a gostar um pouco pois aplicava a teoria na prática cotidiana, me motivava com isso. Fui pra Jundiaí e São Paulo conhecer vários hospitais com a ajuda de uma amiga muito especial que conheci no orkut, a Edna, que por amar o que faz me passou ainda mais motivação.
Voltei mais empolgada, sabendo melhor como agir em situações complicadas e até mesmo entendendo melhor sobre psicologia hospitalar. Fui ganhando reconhecimento da equipe, comecei a ser muito solicitada pra atender todo tipo de caso de pacientes internados, enfim, fui pegando o jeito da coisa.
Mas lá no fundo tinha algo que me incomodava, eu me perguntava o tempo todo se era disso que eu gostava, se realmente estava feliz trabalhando na área, enfim, me questionava muito mesmo, todos os dias quando chegava a hora de ir para o hospital. Isso me rendeu muito assunto na minha terapia, e rendeu também muita discussão em casa. Foram praticamente 2 meses até chegar à conclusão definitiva sobre o assunto, que foi: "Realmente não é a minha praia".
Criei coragem pra comunicar a minha grande decisão ao diretor do hospital, que apesar de não acreditar no serviço de psicologia dentro do hospital sempre foi muito camarada comigo. Falei com ele que queria sair, expliquei os motivos, ao que ele me elogiou muito dizendo que minha atitude era muito honesta, principalmente comigo mesma. E que eu não estava encarando o trabalho apenas como um salário no fim do mês.
Bom, resumindo, ele me deu um tempo para pensar, como se eu fosse mudar de idéia, e então eu chamei uma psicolega pra assumir o meu lugar. Ele disse que aceitava, desde que passássemos a trabalhar juntas. Ah, uma coisa que não mencionei foi que eu tive a idéia de implantar o serviço de ambulatório de psicologia, isso sim eu sei que adoraria fazer, pois seria para preparação de pacientes para cirurgias, tratamentos psicológicos pós amputação, etc. Então ele aceitou que ficássemos as duas, a minha colega assumindo a internação geral e eu o ambulatório e a pediatria.
Pois bem, estamos começando a trabalhar juntas agora, não "consegui" sair do hospital, estou lá tentando construir o ambulatório e construiu um projeto de trabalho para a pediatria, vamos ver no que vai dar.
Continua...
B.