11 novembro, 2005

O que é pra ser...

Não tem jeito, o que é pra ser é ou será e ponto final, não importa quanto tempo passe!!
Nesta sexta feira, dia 11 de novembro, fui surpreendida ao pegar minha correspondência na caixa do correio.
Lá tinha uma missiva, de alguém que eu acreditava que já não estava mais nem aí pra mim. Ledo engano meu, a persona sente minha falta, chorou de saudade ao relembrar o passado, mandou fotos, cartas antigas e até a própria lente de contato como prova da sua sinceridade (figuraça).
Aqui vai um pedacinho do e-mail que eu mandei pra ela:

Foi uma ótima surpresa, porém absolutamente inesperada!!!
Como já disse no torpedo, vc me fez lembrar de muitas coisas boas, que sinceramente muitas eu já tinha esquecido. E aí me pergunto, como pude esquecer? De um tempo que era tão gostoso viver e ser adolescente, comer porcaria (programa de gordinha), assistir filmes, andar de bike, matar aula do Bonja pra ir ao cinema e no Mc Donalds, comprar roupas na Becks, ir no centro espírita (aquela pecinha de teatro de fantoches tinha se apagado da minha mente). Diante disso fiquei triste e alegre ao mesmo tempo, esse é o sentimento de nostalgia!! Diante dessa carta pude constatar algo que é imutável: VC FEZ PARTE DE UMA DAS ÉPOCAS MAIS EMOCIONANTES DA MINHA VIDA!! E contribuiu para o que eu sou hoje, porque tive uma adolescência feliz com vc sempre ao meu lado
!

As músicas do Raul Seixas, a Ovelha Negra, única música que vc aprendeu a tocar no violão, o Prince of Pérsia no computador, o Chuck Brinquedo Assassino, o primeiro filme pornô que assistimos na sua casa, com um monte de meninas na sala, as idas à chácara, andar a cavalo e ir comprar uma caixa de bis naquele bar do outro lado da BR, aquela vez que a gente foi de bike e depois pegou o ônibus pra ir pra Joinville, a viagem pra Curitiba com seu pai, pra fazer inscrição pro vestibular (aquele "S" sempre me lembra vc), os fandangos, meu Deus, impossível esquecer: "Vamos colocar o máximo que conseguirmos na boca tá?", nem sei de quem foi a idéia. O código que até hoje eu também uso. Enfim, tudo...

É isso Dona Su, a nossa história é a gente que faz... E o que é pra ser sempre será!!
Beijo pra quem leu...
B.

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